Odeio essa parte de mim, que quando gosta de alguém quer ser o escudo. Quer proteger. Quer doar 100% e... Eu me odeio tantas vezes.

Angustia matante, corroí a alma e destrói o coração.

Uma carta em seu correio.

- Tudo ocorreu no mais ou menos. Tudo ficou no mais ou menos. Chato né? Ou é mais ou é menos. Questionar-se sempre? Pra que? Faz sentido? Não, morremos um para o outro. Pra que desperdiçar tanto tempo com quem não merece? Vamos ser maduros, vamos crescer. Não precisa voltar. Já não é amor. 

Como eu odeio querer ganhar uma briga e você vem com um ‘’mô’’ pra me fazer derreter e sentir que você está sempre comigo. É, eu te odeio.

Gritar as vezes faz bem.

[...] Pra quê chorar? Chorar é fim. Você existe em mim.

[...] Não te conheço mais. Desculpe. Resta nostalgia. De fato eu nem sei mais quem é você.

[...] Seremos só, apenas bons amigos.

E em um dia simples, as pessoas morrem de dentro da gente.

Traição e de brinde vem a dor.

E sofre por tão pouca coisa. Morre antes do tempo por paranoia, excesso de desconfiança e agonia.

- Porque você me olhou assim?

- Não sei, algo me perturba, acho que gosto do movimento que faz ao falar algo importante, rs. Confuso né?

- Muito, fico tímida, me deixa de mau jeito. Não me olha assim.

- Se prefere assim.

Silencio...

- Só mais uma coisinha.

- Sim!

- Você fica linda assim.

- (risos)

Não compensa se prender em algo que só machuca. Já se foi e não voltou mais, nunca me pertenceu. Que triste amar sozinha, mais triste ainda é o amor acabar!